O que eu tenho não me pertence, embora faça
parte de mim. Tudo o que sou me foi um dia
emprestado pelo Criador para que eu possa
dividir com aqueles que entram na minha vida.
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós
não entramos na vida de alguém sem nenhuma
razão. Há muito o que dar e o que receber; há
muito o que aprender, com experiências boas
ou negativas. Tente ver as coisas negativas que
acontecem com você como algo que aconteceu
por uma razão precisa.
E não se lamente pelo ocorrido; além de não
servir de nada reclamar, isso vai te vendar os
olhos, dificultando assim, continuar seu
caminho. Quando não conseguimos tirar da
cabeça que alguém nos feriu, estamos somente
reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes
bem maior do que era no início. Nem sempre
as pessoas nos ferem voluntariamente. Muitas
vezes somos nós que nos sentimos feridos e a
pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos
decepcionados porque aquela pessoa não
correspondeu às nossas expectativas. E
sabemos lá quais eram as nossas expectativas?
Decepcionamo-nos e decepcionamos outras
pessoas também. Mas, claro, é bem mais fácil
pensar nas coisas que nos atingem. Quando
alguém te disser que te magoou sem intenção,
acredite nela! Vai te fazer bem. Assim, talvez,
ela poderá entender quando você,
sinceramente, disser que "foi sem querer". Dê
de você mesmo o quanto puder! Sabe, quando
você se for, a única coisa que vai deixar é a
lembrança do que fez aqui. Seja bom, tente dar
sempre o primeiro passo para a reconciliação,
nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe
e dê de você mesmo. Seja uma bênção a todos
que o cercam! Deus não vem em pessoa para
abençoar, Ele usa os que estão aqui dispostos a
cumprir essa missão. Todos nós podemos ser
Anjos. A eternidade está em nossas mãos. Viva
de maneira honrada, para que quando
envelhecer, você possa falar só coisas boas do
passado e sentir assim, prazer uma segunda
vez ... e ter a certeza de que quando você se
for, muito de você ainda fique naqueles que
tiveram a boa ventura de te encontrar.
Chico Xavier
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domingo, 1 de setembro de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
O VALE DOS SENTIMENTOS
Havia um lugar chamado Vale dos Sentimentos e lá moravam todos os
sentimentos do mundo. Cada qual com seu nome: a Alegria, a Tristeza, a
Sabedoria, a Determinação e outros. Apesar de serem tão diferentes, se davam
muito bem. Até os Sentimentos como o a Soberba, a Tristeza e a Vaidade não
tinham problemas entre si. Era, todas mulheres lindas. Mas era lá no fundo do
vale, na œltima casinha que morava o mais bonito dos sentimentos: o Amor. Ele
era tão bom que, quando os outros sentimentos chegavam perto dele, ficavam
mudados. Isso acontecia porque dentre todos eles o Amor era o melhor. E amava a
todas aquelas mulheres, sem distinção. Sua vida era amar. Até os meninos,
orgulho, medo, eram por ele amados.
Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. Lá
neste castelo também morava um sentimento, só que não tinha nada de bom. Era o
lar da Raiva. E a Raiva, uma megera que de tão ruim que era, não gostava dos
outros moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau humor, fazia de tudo
para estragar a beleza do lugar. Certo dia teve uma idéia. Foi até seu laboratório e
então preparou uma poção, a mais esquisita e estraga prazeres de que se tem
notícia. A fumaça que se ergueu da poção tomou conta do lugar e do vale todo; e
se transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes.
Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento, todos correram para se
proteger. Um menino. o Egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para
trás. A Alegria deu risadas de alívio por ter se salvado rapidinho. A Riqueza
recolheu tudo o que era seu, antes de se abrigar. A Tristeza, a Sabedoria... a
Vaidade... Todos conseguiram chegar em suas casas a tempo, ...menos o Amor.
Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou
ficando para trás. Então uma coisa ruim aconteceu: Um raio cortou os céus. Ouviu-
se um estrondo gigantesco e um corpo caiu ao solo. A raiva deu sua tarefa por
cumprida e retirou-se para dormir.
Quando a tempestade passou, os sentimentos todos puderam abrir suas
janelas aliviados. Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar.
-Que aconteceu com o amor? - perguntavam entre si
-Ele não se mexe - afirmou outro dos sentimentos
-Tá tão parado que até parece que morreu - exclamou outro.
Nesse momento a Tristeza começou a chorar; o Orgulho não aceitava. Disse que
tudo era mentira. A Riqueza afirmava que era um desperdício e a Alegria, pela
primeira vez, verteu lágrimas pelos olhos. Então uma coisa estranha começou a
acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças porque sem o Amor para
uni-los, as diferenças apareceram. A situação já estava bem ruim quando eles
repararam que estavam sendo observados. Um encapuzado que eles nunca tinham
visto antes. Ele se ajoelhou na frente do Amor... tocou-o calmamente... e ele abriu
os olhos.
- Ele não morreu. O amor não morreu! - gritaram os outros sentimentos.
Foi ai que todos puderam ver o rosto da estranho. Ele era ela, uma
mulher linda e seu nome era Compreensão. Todos comemoraram, porque o Amor
estava vivo e sempre estará! Porque não há nada que possa acabar com o amor,
enquanto a Compreensão estiver ao seu lado para ajudá-lo.
A paz voltou a reinar no Vale dos Sentimentos. O Amor e a Compreensão
se casaram e tiveram três filhos. Os nomes deles são: Liberdade, Igualdade e
Fraternidade. E moram juntos hoje e para todo o sempre no Vale dos Sentimentos,
bem lá no fundo daquele recanto que se chama CORAÇÃO.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
O QUE É UM AMIGO?
Amigo é quem toca na sua ferida numa
mesa de chope, acompanha suas vitórias, faz
piada amenizando problemas.
Difícil definir amigo. Amigo é mais que
ombro amigo, é mão estendida, mente aberta,
coração pulsante, costas largas.
É a compreensão para com seu cansaço e
a insatisfação para com sua reticência.
É aquele que cede e não espera retorno,
porque sabe que apenas o ato de compartilhar
qualquer instante com você já o realimenta, o
satisfaz.
É aquele que entende seu desejo de voar,
de sumir devagar, sua angústia pela
compreensão dos acontecimentos.
É aquele que percebe, em seus olhos,
seus desejos, seus disfarces, suas alegrias, seus
medos.
É lua nova, a estrela mais brilhante, a luz
que se renova a cada instante, com múltiplas e
inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
É o sol que seca suas lágrimas e a polpa
que adocica ainda mais seu sorriso.
É quem já sentiu ou um dia sentirá o
mesmo que você.
É quem lhe sorri sem motivo aparente,
mas sofre com seu sofrimento.
É quem tem medo, dor, náusea, gozo,
igualzinho a você.
É quem tentou e fez.
Não se envergonhe de guardar seus
amigos em um canto especial do coração!
"Case-se com alguém que você goste de
conversar...
Por que quando o tempo for seu inimigo, e as
linhas de expressão dominarem sua face e sua
vitalidade não for como você gostaria, tudo que
restará será bons momentos de conversa com
alguém que viveu com você muitas histórias,
que segurou as suas mãos inúmeras vezes, que
lhe abraçou quando sabia que precisava e que
lhe falou a palavra no tempo certo.
Vai se lembrar ao longo da vida de momentos
felizes, engraçados, apaixonados e vocês ainda
vão rir muito juntos.
Então lembre-se que a beleza passa, pois é vã.
Mas o carinho, o respeito, o conhecimento este
aumenta a cada dia.
Então case-se com alguém com quem
realmente você goste de conversar, porque ao
longo dos anos, isso fará toda a diferença..."
PARADOXOS DO NOSSO TEMPO.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não
como vivê-la.
Assistimos muito à televisão e rezamos
raramente.
Bebemos excessivamente, fumamos
demais, gastamos de maneira perdulária.
Conquistamos o espaço, mas não o
conhecemos intimamente.
Construímos edifícios mais altos, mas
temos pavios mais curtos.
Estes são os tempos de comida rápida,
mas digestão lenta; homens mais altos e
caracteres baixos. De casas mais sofisticadas e
lares desfeitos. De pílulas que fazem de tudo:
alegram, acalmam e matam.
Estes são os tempos em que podemos
escolher entre fazer a diferença ou
simplesmente apertar delete.
Estivemos na Lua, mas nos é difícil
atravessar a rua para encontrarmos nosso
vizinho.
Falamos além da conta, amamos pouco e
odiamos com muita freqüência.
Ficamos acordados até tarde, levantamos
cansados, lemos pouco.
Fizemos grandes coisas, mas não coisas
melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos nossas
almas.
Obtivemos mais descobertas na medicina,
mas menos saúde.
Rimos muito, dirigimos rápido, irritamo-
nos facilmente.
Temos mais conhecimento, mas menos
capacidade de julgamento.
MUITA GENTE PRECISA PARAR PARA
PENSAR NO QUE ANDA FAZENDO CONSIGO, COM
A VIDA, COM AQUELES A QUEM AMA!
SEJA SEMPRE OTIMISTA.
Um fazendeiro, que lutava com muitas
dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudá-
lo nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um
dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um
dos cavalos havia caído num velho poço
abandonado. O poço era muito profundo e seria
extremamente difícil tirar o animal de lá.
O fazendeiro foi rapidamente ao local do
acidente, avaliou a situação, certificando-se de
que o cavalo não se havia machucado. Mas,
pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo de
lá, achou que não valia a pena investir na
operação de resgate.
Tomou, então, a difícil decisão:
determinou ao capataz que sacrificasse o
animal, jogando terra no poço dele até enterrá-
lo, ali mesmo. E assim foi feito. Os empregados,
comandados pelo capataz, começaram a lançar
terra para dentro do buraco de forma a cobrir o
cavalo.
Mas, à medida que a terra caía em seu
dorso, o animal a sacudia e ela ia se
acumulando no fundo, possibilitando-o de ir
subindo. Logo os homens perceberam que o
cavalo não se deixava enterrar, mas, ao
contrário, estava subindo à proporção que a
terra enchia o poço, até que, finalmente,
conseguiu sair!
Se estiver lá embaixo , sentindo-se pouco
valorizado, e, quando, certos de seu
desaparecimento, os outros jogarem sobre você
a terra da incompreensão, da falta de
oportunidade e de apoio, lembre-se do cavalo
desta história. Não aceite a terra que jogarem
sobre você, sacuda-a e suba triunfalmente.
CURTA A NATUREZA.
A rotina está acabando com você?
Dê uma caminhada, suba uma montanha
e verá tantos detalhes diferentes que se
esquecerá da vida da cidade grande em um
minuto.
Está tudo sem graça?
Sente-se num banco de praça e escute
com atenção o canto dos pássaros ao seu redor.
Não acredita mais nos sonhos?
Examine o céu estrelado e, quando vir
uma estrela cadente, peça ajuda ao seu anjo da
guarda.
Sua vida está amarga?
Saboreie uma fruta doce e madura e
procure esquecer suas agruras por alguns
minutos.
Tudo parece sombrio?
Sente-se à beira da praia e espere o sol
nascer. Verá muitas nuances de cor e luz e isso
fará bem à sua alma.
Viver perdeu o encanto?
Olhe bem para uma violetinha, um cravo,
uma flor qualquer e observe a graça imensa que
existe em uma simples flor.
No fundo, são gestos pequenos que
trazem prazer ao nosso cotidiano.
Tente! Curta a natureza!
COMO VIVER BEM.
Aceite com simpatia as sugestões que lhe
são dadas.
Afaste-se de fatos e pessoas negativas.
Aja prontamente, sem vacilar, quando for
necessário.
Ande bem vestido, limpo e perfumado.
Goste de sua própria imagem.
Cuidado com as notícias ruins: fique longe
delas!
Cultive a alegria, o riso, o bom humor.
Encare a realidade com os pés no chão.
Faça tudo com sentimento de perfeição,
prestando atenção aos mínimos detalhes.
Ilumine mais seu ambiente de trabalho e
sua casa. A escuridão traz depressão.
Não reclame e não fale mal dos outros.
Não se drogue por não ser capaz de
suportar a própria dor.
Seja alguém sempre pronto a colaborar.
Surpreenda as pessoas com momentos
mágicos.
EPITÁFIO
Quando era jovem e livre, sonhava em
mudar o mundo.
Na maturidade, descobri que o mundo
não mudaria.
Então resolvi transformar meu país.
Depois de algum esforço, terminei por
entender que isso também era impossível.
No final de meus anos, procurei mudar
minha família, mas ela continuou a ser como
era.
Agora, no leito de morte, descubro que
minha missão teria sido mudar a mim mesmo.
Se tivesse feito isso, teria sido capaz de
transformar minha família.
Então, com um pouco de sorte, esta
mudança afetaria meu país e — quem sabe — o
mundo inteiro.